terça-feira, 30 de março de 2010

Asas vestigiais.

Aves com asas vestigiais e penas que parecem pelos. Foto menor: kiwi, da Nova Zelândia. Foto maior: esqueleto de uma kiwi, onde é possível ver a diminuta e praticamente inútil asa. Ao contrário das outras aves, os ossos da kiwi não são ocos, mas possuem medula, como os mamíferos. Abaixo, à esquerda: comparação entre os ovos da pequena kiwi, uma avestruz e a extinta moa (todos com asas vestigiais). Abaixo, à direita: relação entre o ovo e o corpo da ave. A desproporção é tanta que 3 dias antes de botar o ovo a kiwi não consegue mais comer por já não ter espaço em seu abdômem.

A evolução explica!

Projeto Inteligente?

"Nada faz sentido em Biologia a não ser à luz da evolução". Essa frase aparentemente pretenciosa do biólogo Theodosius Dobzhansky, se revela irretocável ao observarmos criticamente as estruturas dos seres vivos. Acima: comparação entre os olhos dos seres humanos e dos cefalópodes (polvo). Note que no polvo o "projeto" é mais racional, estando os fotorreceptores apontados para a frente, com a "fiação"chegando por trás, enquanto que nos olhos humanos (e demais vertebrados) estão surpreendentemente viradas para o lado contrário à incidência da luz e após toda a "fiação", o que obriga o nervo óptico a passar pelo meio do olho, criando o nosso conhecido ponto cego.
Parece um projeto inteligente?

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mais Falácias Criacionistas

Sobre homens e dinossauros!

Um vídeo cristão postado no youtube sugere que os dinossauros conviveram com os homens. O palestrante, o sr Adauto Lourenço, dentre as várias falácias que coloca em pauta, gostei de uma que são as pedras incas que mostram alguns dinos juntamente com humanos. (veja abaixo)



Bem, como eu já disse antes, não é preciso muito esforço para desbancar estes negadores da história.
O cientista espanhol Vicente Paris, após 4 anos de investigação, declarou que as pedras não passam de uma grande fraude, entre as provas apresentadas por este investigador foram microfotografias das pedras que revelou vestígios de pinturas modernas e abrasivos. As mais fortes evidências de fraude, tal como alegado é a superficie plana das gravuras de pouca profundidade; pedras de grande idade deve ter a erosão substancial das superfícies.

Conclusão: Tomem cuidado com vídeos criacionistas no youtube.....rs


sábado, 20 de março de 2010

Museu que deseduca.

"O Museu da Criação, em Kentucky, é uma instituição generosamente financiada, dedicada integralmente à negação da história nessa escala avançada. Lá as crianças podem cavalgar em um modelo de dinossauro equipado com sela, e não se trata apenas de diversão: a mensagem, explícita e inequívoca, é que os dinossauros viveram recentemente e coexistiram com humanos. O museu é dirigido pela Answers in Gênesis, uma organização isenta de impostos. O contribuinte, neste caso o contribuinte americano, está subsidiando falsidade científica, deseducação em grande escala." do livro (O maior espetáculo da terra).
Estranho a palavra "deseduca", mas acho que é a palavra mais "educada" para o caso. Mas com relação a este museu, em se tratando dos EUA, não é de se surpreender, onde as pessoas expressam seus pensamentos em teatros e filmes. Existem casos de crianças já fanatizadas pelos pais que, quando vão iniciar uma aula sobre evolução na escola, começam a chorar e a gritar "não!" antes mesmo de saber o que é. E nos EUA, esse tipo de acontecimento não é isolado.
Infelizmente esse tipo de fanatismo, ajuda em disseminar a ignorância...

...e a construção de hospícios!




A Segunda Lei da Termodinâmica

Um dos argumentos mais utilizados por criacionistas contra a Teoria da Evolução(TE) é a segunda Lei da Termodinâmica. Não sei quem começou isso, mas posso dizer com absoluta certeza que essa pessoa deveria odiar mais física do que biologia (apesar de não ter entendido Evolução). Vejo palestras de "Geólogos" Criacionistas citando a tal lei e quando isso acontece, já percebo que essa pessoa só está tentando difundir sua crença pessoal e não, fazendo ciência, muito menos contradizendo a TE.

"Quando os criacionistas afirmam, como frequentemente fazem, que a teoria da evolução contradiz a segunda lei da termodinâmica, estão dizendo unicamente que não entendem a Segunda Lei (que eles não entendem a evolução já sabíamos). Não há contradição." Dawkins

sexta-feira, 19 de março de 2010

Fósseis revelam dinossauros aquáticos

Os hábitos semiaquáticos dos espinossauros os ajudaram a coexistir com os tiranossauros
por Matt Kaplan




Alguns pesquisadores encontraram evidências de dinossauros que passavam muito tempo na água. Essa descoberta, feita ao se analisarem isótopos de oxigênio encontrados nos fósseis de um espinossauro que se alimentava de peixes, demonstra como o dinossauro deve ter coexistido com outros grandes predadores, como os tiranossauros.
Os resultados, publicados na revista Geology, por Romain Amiot, da Universidade de Lyon na França, e uma equipe de colegas, demonstram que os dinossauros não estavam, na verdade, restritos à terra como se pensava anteriormente.




Marc Simonetti



Espinossauros podem ter passado muito tempo das suas vidas na água

Animais aquáticos, como os plesiossauros e os ictiossauros, que, embora pareçam com dinossauros, não fazem parte da linhagem dos dinos.
Baryonyx walkeri, da família dos espinossauros, possui um crânio longo e parecido com o de um crocodilo, cheio dos característicos dentes em formato de cone. Quando ele foi encontrado, as teorias eram que, com esses dentes perfurantes, em vez dos dentes serrados normalmente encontrados em carnívoros aparentados, como o Tyrannosaurus rex, e um focinho grande, esse dinossauro se alimentasse de peixes.

Evidências de um comportamento piscívoro vieram com a descoberta de escamas de peixe parcialmente digeridas no estômago fossilizado dentro de um esqueleto de Baryonyx escavado na Inglaterra em 1983. Mas os conteúdos estomacais também continham restos de dinossauros, e outras evidências posteriores demonstram que os pterossauros também eram parte da dieta dos espinossauros, tornando a questão mais complicada. A ausência de barbatanas, membranas entre os dedos das patas ou caudas propulsoras perceptíveis também não sugeriam um modo de vida aquático.

Isso levou Amiot e seus colegas a procurarem isótopos de oxigênio presos dentro do esmalte dos dentes do espinossauro e compará-los com os isótopos de oxigênio encontrados nos dentes dos crocodilos e outros dinossauros e em fragmentos de cascos de tartarugas do mesmo período.
Animais que passam muito tempo em um ambiente seco perdem água na respiração e na evaporação pela pele. Pelo fato de o oxigênio-16 ser mais leve do que outro isótopo – o oxigênio-18 –, ele é liberado de forma mais frequente com o vapor d\\'água. Em consequência, o oxigênio-18 se torna mais concentrado nos tecidos e no momento da formação do esmalte dos dentes.

Estando submersos grande parte do tempo, animais aquáticos perdem menos água do que os terrestres, e, portanto, o oxigênio-18 possui uma concentração relativamente menor nos seus tecidos. Animais aquáticos também bebem e urinam mais rapidamente que os animais terrestres; essa lavagem constante com água doce mantém as concentrações de oxigênio-18 baixas.

Os pesquisadores raciocinaram que, se os espinossauros fossem aquáticos, a concentração de oxigênio-18 nos seus tecidos iria ser bastante parecida com a de animais aquáticos como os crocodilos e as tartarugas, e seria bem menor que os valores dos isótopos de outros animais.

Para ver se esse era o caso, a equipe coletou dados de isótopos de 133 espécimes do Cretáceo – mistura de espinossauros, outros dinossauros, crocodilos e tartarugas – em quatro continentes diferentes. Eles relataram que os espinossauros apresentaram valores de oxigênio-18 1,3% menores que os encontrados em dinossauros terrestres – uma diferença estatisticamente significativa. Ao contrário, os valores de oxigênio-18 em crocodilos e espinossaurídeos não diferiram de forma significativa. A equipe argumentou que isso indica que os espinossauros viviam em ambientes aquáticos.

“Essa é uma ilustração intrigante de como as análises cuidadosas do isótopo podem ser utilizadas para diferenciar os ambientes nos quais os dinossauros e outros organismos viviam”, afirma o paleontologista Michael Benton, da University of Bristol, no Reino Unido.
Uma objeção em potencial contra as novas descobertas é que uma dieta composta, principalmente, de animais aquáticos como peixes, levaria à ingestão de comida inerentemente pobre em oxigênio-18 e faria com que os tecidos do espinossauro adquirissem valores de oxigênio-18 baixos.
No entanto, Amiot argumenta que “mesmo se os espinossauros comessem somente peixes e fossem animais terrestres, eles evaporariam a água desses peixes ingeridos pela pele e pela respiração e terminariam com uma assinatura isotópica terrestre”.

“O método que eles estão usando é sutil e controverso, mas, com o resultado repetido em numerosos espécimes de espinossauros de tantas localidades diferentes, ele pode muito bem estar certo”, afirma Benton.
No entanto, para alguns, é o visual não aquático do esqueleto do dinossauro que é difícil de ignorar. “Eu não duvido dos dados de isótopos, mas se eles viviam na água, eu fico perplexo pelos espinossauros não terem membros modificados para propulsão aquática, ou caudas flexíveis e propulsoras observadas tipicamente em animais aquáticos”, questiona Paul Barret, um paleontologista do Natural History Museum em Londres.

Amiot não consegue responder essa pergunta ainda, mas ele está disposto a começar a investigar o momento no qual os espinossauros começaram as suas vidas aquáticas, e espera que uma compreensão de quais forças os levaram para a água possa explicar de forma mais acertada os mistérios que ainda Os hábitos semiaquáticos dos espinossauros os ajudaram a coexistir com os tiranossauros permanecem sobre o grupo.

Fonte:Scientific American Brasil

quinta-feira, 18 de março de 2010

DESIGN DESINTELIGENTE

Trecho do livro "O maior espetáculo da Terra" de Richard Dawkins

"Um exemplo que vem sendo favorito desde que me foi dado pelo professor J. D. Currey quando era meu tutor durante a graduação é o do nervo laríngeo recorrente. Ele é um ramo de um dos nervos cranianos, os que saem diretamente do cérebro e não da medula espinhal. Um dos nervos cranianos, o vago (o nome significa "o que vagueia", e é bem apropriado), tem vários ramos, dois dos quais levam ao coração, e dois de cada lado da laringe (caixa vocal em mamíferos). De cada lado do pescoço, um dos ramos do nervo laríngeo vai direto à laringe, seguindo uma rota direta, como um designer poderia ter planejado. Já o outro chega à laringe depois de fazer um assombroso desvio. Ele mergulha no tórax, faz uma volta ao redor de uma das principais artérias que saem do coração (uma artéria diferente dos lados esquerdo e direito, mas o princípio é o mesmo) e então se dirige de volta ao pescoço, até chegar a seu destino. Se for visto como um produto projetado, o nervo laríngeo recorrente é uma vergonha. Helmholtz teria ainda mais razão para devolvê-lo do que para devolver o olho. Porém, assim como o olho, ele faz sentido perfeitamente no momento em que não postulamos um planejamento e pensamos na história. Para entendê-lo, precisamos retroceder ao tempo em que nossos ancestrais eram peixes"

terça-feira, 9 de março de 2010

Darwinius Masillae que foi homenageado pelo Google

Homenagem do google pela descoberta.
O Elo Perdido - By Google

No dia 19 de Maio de 2009, foi apresentado nos EUA um fóssil de 47 milhões de anos que muitos estão considerando como o “elo perdido” da evolução humana. Segundo os cientistas, o pré-primata, batizado de Darwinius Masillae vivia em uma região onde hoje é a Alemanha e na sua fase adulta não pesava mais de 1 Kg, mas possui características bem marcantes da raça humano, como por exemplo a presença de dedos e unhas no lugar das garras.Darwinius Masillae

quarta-feira, 3 de março de 2010

Cada Site que eu acho!!!

Hoje eu estava procurando alguma matéria importante sobre evolucionismo, para postar aqui no blog e me deparei com um site cujo owner, postou a seguinte frase; "É preciso ter mais fé para crer no Evolucionismo que no Criacionismo." Putz! Caramba meu!!!

Chego até sentir vergonha de sermos definidos como "ser humano", "ser racional", "ser inteligente", etc.
Como uma pessoa, em sã consciência, escreve uma frase dessas... quer dizer que é mais fácil acreditar em barro que vira gente, em cobra que fala, em um mundo de 6000 anos, um barco com todos os animais do planeta respirando por uma janela de 40 por 40 centímetros... do que acreditar em uma teoria científica?

Mas vamos dar uma colher de chá, pois tenho certeza que uma pessoa afirmando tal frase, não deve entender ao mínimo o que é uma teoria científica, deve tomar antibióticos achando que o mesmo é derivado da hóstia
, sei lá!

André Ortiz